As cartas que você nunca leu IV
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Duas vezes o mesmo sonho.
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Acordei desesperado com um pesadelo que acabava de ter, talvez fosse um reflexo do momento em que estou vivendo de indecisões e nostalgias, até então era 05h00min e meus olhos cansados não queriam fechar, se passaram vários minutos e o sono não aparecia. Sai para ver a lua como ela estava, era lua cheia, linda, mas próxima de mim como nunca, talvez percebesse que eu estava precisando de companhia.
Nesse cenário maravilhoso eu adormeci, e o melhor sonho que eu já tive aconteceu. A mulher dos meus sonhos vinha me abraçar, lembro como se fosse agora, com os cabelos soltos, o sorriso brilhante que ofuscava meus olhos perante duas perfeições da natureza. Era 05h53min o despertador do celular (!@$#@#@!!##$) me acordou, desliguei-o e adormeci novamente na esperança de que o sonho continuasse, sei que minhas chances eram escassas, mas tentei, o impossível aconteceu. Ela chegou bem perto de mim, passou a mão nos meus cabelos, e disse: - Esqueci-me de te dar isso, me beijou como se fosse o último beijo que ia dar, e se despediu de mim, dizendo assim, até a próxima noite... Não terminou a frase porque minha mãe me acordou (@#$%%#$#$@@), mas foram significativos esses poucos minutos de sonhos. Comecei a pensar como posso sentir ela me abraçando sendo que nunca a toquei? Nunca a beijei? Mas eu tenho certeza que ela é mais presente em minha vida do que o ar que respiro. São indagações que só iram ser respondidas quando eu conhecer a mulher dos meus sonhos ou hoje à noite.
Diony Peroli
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